A origem da febre amarela: Um manuscrito Maia de 370 anos de idade!
Durante muito tempo, a origem da febre amarela foi motivo de discussões, mas estudos recentes que utilizaram de novas técnicas de biologia molecular comprovam que sua origem é africana.
No ano de 1648, em Yucatán, no México, houve o primeiro relato de uma epidemia de doença semelhante à febre amarela, através de um manuscrito maia. E mesmo antes de 1700, a doença já havia se manifestado na Europa, mas somente em 1730, na Península Ibérica, que ocorreu a primeira epidemia, levando 2200 pessoas a óbito.
Nos séculos XVIII e XIX, os EUA foram acometidos diversas vezes por epidemias devastadoras, numa época em que a doença era levada através de navios que vinham das Índias Ocidentais e Caribe.
A primeira referencia de febre amarela no Brasil ocorreu em 1685, no Pernambuco. Tempo depois afetou a população de Salvador, matando mais de 900 pessoas durante os seis anos em que ali esteve. Em 1849, uma nova epidemia ocorreu no Rio de Janeiro, até então capital do país, quando um navio americano chegou a Salvador, infectando os portos e se espalhando pelo litoral brasileiro.
Graças a realização de campanhas de prevenção, foi possível o controle de epidemias de febre amarela por mais de 150 anos no Brasil, e o último relato de febre amarela urbana no país foi em 1942, no estado do Acre.
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